domingo, 30 de janeiro de 2011

Um Lugar Qualquer


Johnny Marco (Stephen Dorff) é um bem sucedido ator de Hollywood que não possui uma reputação das melhores. Hospedado no lendário hotel Chateau Marmont para recuperar-se de um acidente no set de filmagens, ele passa os dias em festas com strippers ou dirigindo sua Ferrari por puro prazer. Porém, o ator tem sua rotina subitamente alterada pela presença de Cleo (Elle Fanning), sua filha de 11 anos, que passa a visitá-lo com certa frequencia. Embora a princípio seja incapaz de dar à menina a atenção que precisa, a progressiva aproximação leva Johnny a reavaliar sua vida.



Antes de iniciar sua carreira por trás das câmeras com As Viagens Suicidas (1999), Sofia Coppola tentou obter sucesso como atriz. Na função, fez uma série de pequenas participações até ser chamada pelo pai, o diretor Francis Ford Coppola, para interpretar Mary Corleone em O Poderoso Chefão 3. O papel rendeu uma enxurrada de críticas negativas e praticamente sepultou a vida da atriz à frente das câmeras.

Apesar de brilhar como diretora, o insucesso no campo da atuação parece ter deixado algumas marcas profundas em Coppola. Em dois de seus quatro filmes, a cineasta explora sem dó a melancolia da figura do ator e o vazio de suas vidas fora das telas. Foi assim no excepcional Encontros e Desencontros e, agora, neste Um Lugar Qualquer.

Não é coincidência que a diretora conquistou os principais prêmios na carreira, o Oscar de melhor roteiro original e o Leão de Ouro do Festival de Veneza, justamente pelos filmes supracitados.

É claro que a abordagem da diretora não tem relação apenas ao fato de não ter vingado como atriz. Sua relação com o pai também influencia em suas histórias. Sofia cresceu em sets de filmagens tendo como pai um dos maiores diretores (e egos) de Hollywood e sabe muito bem o impacto que a fama produz em uma família.

Em Somewhere (no original), Johnny Marco é um bem sucedido ator norte-americano que se encontra hospedado no lendário hotel Chateau Marmont para se recuperar de um acidente no set de filmagens. A rotina do ator se resume a álcool, sexo e muita melancolia.

O dia a dia vazio da estrela só é preenchido com a presença de sua filha Cleo (Elle Fanning), que apresenta uma maturidade que não se espera de uma criança de 11 anos.

Com boas atuações de Dorff e Fanning, e pequenas participações de Benicio del Toro eMichelle Monaghan ,Um Lugar Qualquer é um belo filme, contando com excepcional trilha sonora e fotografia caprichada

Nova Mulher Gato- Anne Hathaway

Depois de muita discussão, finalmente foi decidido quem será a nova Mulher Gato: Anne Hathaway. A estrela encarna a personagem no novo filme do do Batman, "The Dark Knight Rises". 
Christipher Nolan, diretor do longa, falou sobre a escolha de Anne: "Estou muito empolgado com a oportunidade de trabalhar com Anne Hathaway. Ela será uma adição fantástica para o nosso elenco", disse em entrevista à revista Deadline.
O filme começa a ser rodado agora em 2011, mas só chega às telonas em 20 de julho de 2012.

Inverno da Alma



Aos 17 anos de idade, Ree Dolly (Jennifer Lawrence) embarca em uma missão para encontrar seu pai, já que ele usou a casa de sua família como forma de garantir sua liberdade condicional e desapareceu sem deixar vestígios. Confrontada com a possibilidade de perder a casa onde mora com seus irmãos pequenos e precisar voltar para a floresta de Ozark, Ree desafia os códigos e a lei do silêncio arriscando sua vida para salvar sua família. Ela desafia as mentiras, fugas e ameaças oferecidas por seus parentes e, dessa forma, começa a juntar a verdade sobre seu pai.
Inverno da Alma talvez seja o grande monólogo cinematográfico de 2010. É claro que é injusto com os coadjuvantes do filmes falar algo deste tipo, em especial com o ótimo John Hawkes (indicado ao Oscar pelo papel), mas é impossível negar que a bela Jennifer Lawrence (que já havia roubado a cena de Charlize Theron em Vidas que se Cruzam) é o principal trunfo da produção




Não deixe de conferir Inverno da Alma, um filme belo e ao mesmo tempo angustiante, e que ainda oferece uma das maiores performances individuais dos últimos anos. Jennifer Lawrence é uma atriz em ascensão e que deve ser observada de perto.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Amor e Outras Drogas

Jamie Randall (Jake Gyllenhaal) é um sedutor incorrigível do tipo que perde a conta do número de mulheres com quem já transou. Após ser demitido do cargo de vendedor em uma loja de eletrodomésticos, por ter seduzido uma das funcionárias, ele passa a trabalhar num grande laboratório da indústria farmacêutica. Como representante comercial, sua função é abordar médicos e convencê-los a prescrever os produtos da empresa para os pacientes. Em uma dessas visitas, ele conhece Maggie Murdock (Anne Hathaway), uma jovem de 26 anos que sofre de mal de Parkinson. Inicialmente, Jamie fica atraído pela beleza física e por ter sido dispensado por ela, mas aos poucos descobre que existe algo mais forte. Maggie, por sua vez, também sente o mesmo, mas não quer levar adiante por causa de sua doença.
Deixando claro que a faixa etária do filme é 16.

Amor e Outras Drogas(Love and Other Drugs, 2010) gira em torno de competitividade e escolhas.
São os anos 90, e o mulherengo Jamie Randall (Jake Gyllenhaal) largou a faculdade de medicina para trabalhar em uma loja de eletrônicos, como que competindo com o pai para mostrar-se no controle de sua própria vida. Mas Jamie acaba sendo despedido da loja, e passa a vender produtos bem menos inofensivos quando entra para o time de representates da gigante famacêutica Pfizer.
Somos então apresentados ao inescrupuloso mundo das prescrições de medicamentos tarja preta, porém de maneira leve, sem entrar nas implicações sócio-políticas desse mercado - ficando bem distante de O Jardineiro Fiel, para citar um exemplo. A falta de ética é usada para efeito cômico em diálogos e os personagens obedecem a um único objetivo: fazer com que médicos receitem o medicamento da Pfizer ao invés do concorrente. É o momento do boom do Viagra. Quem se importa com a ética quando se tem nas mãos a milagrosa pílula azul do sexo?Amor e Outras Drogas é hedonista, assim como a plateia da primeira década dos anos 2000.
Ainda assim, era necessário um romance para evitar que a adaptação ao cinema do livro de não-ficção Hard Sell: The Evolution of a Viagra Salesman revirasse os podres da indústria farmacêutica nas telonas. Entra em cena Maggie Murdock (Anne Hathaway), personificando uma das fantasias masculinas como a garota que quer só sexo, dispensando as complicações de um relacionamento - fachada que proporciona escape fácil, evitando assim o risco da dor que todos corremos ao amar.
Quando a personagem de Hathaway deixa de bancar a durona e abandona o discurso do sexo casual, admitindo sua fragilidade e insegurança, o romance com Gyllenhaal passa a funcionar muito bem e o casal encontra sua química. Hathaway também parece muito confortável com todas as cenas de nudez do roteiro.
Amor e Outras Drogas tem uma narrativa muito interessante, contruindo personagens que cativam a plateia e uma linda história de amor mas, chegando ao final, o roteiro vai se entregando a um dos finais mais piegas do cinema romântico dos últimos tempos. Há certos desfechos fantasiosos e simplistas que plateias atuais não engolem mais.
Também fica o desejo por mais referências da década de 90, especialmente na trilha sonora. Mesmo com o amplo uso de pagers, com o baseado, e com o figurino grungeiro de Hathaway - com direito a macacão, jeans rasgado e camisa de flanela xadrez -, a ambientação noventista não fecha sem a música certa. A rápida cena da "Macarena" é inspirada, mas faltou uma pitada de Seattle.
 Circulão no Google, e outros sites de cinema, e fotos, cenas Muy Picantes. Quem ficou curioso é só jogar o titulo do filme, na seção de imagens do Google. Você vai entender, sobre o que eu estou falando...

Caça às Bruxas



Behmen (Nicolas Cage) lutou por vários anos nas Cruzadas, perdeu batalhas, amigos e também a fé. Ao voltar para sua terra natal, ele só encontra devastação, fome e a peste negra. Unido com outros guerreiros, ele recebe a missão de levar uma jovem, suspeita de ser uma bruxa, para um monastério distante. Mas antes de chegar ao destino eles descobrirão que ela possui, realmente, forças sobrenaturais e que o mal que eles enfrentarão está além de toda e qualquer compreensão

Nicolas Cage deve estar levando a sério todo aquele papo de que o mundo vai acabar em 2012 e resolveu tirar estes últimos meses de vida se divertindo. Só assim para entender como ele consegue se meter em filmes tão visivelmente fadados ao fracasso. Para cada Kiss-Ass - Quebarndo Tudo , ele aparece em uma série de projetos sem futuro como Aprendiz de FeiticeiroA Lenda do Tesouro Perdido-O Livro dos Segredos e Perigo em Bangcok . E lá vamos nós ao cinema para rever as suas mesmas feições (a saber: sorriso largo, sobrancelhas franzidas, sobrancelhas arqueadas, dentes cerrados, cara de dor, cara de choro e cara de alívio).
Caça às Bruxas (Season of the Witch, 2010) se encaixa na categoria ladeira-abaixo. Tudo o que Cage e o diretor Dominc Sena conseguiram criar de divertido em 60 Segundos perde o sentido neste suspense sobrenatural de época e sem propósito. A história mostra dois amigos que decidem se alistar nas Cruzadas em troca de perdão divino. Mas, depois de muito matar e saquear em nome de Deus, Behmen (Cage) tem um surto, percebe o tanto de coisas erradas que estava fazendo e abandona o Exército de Deus, sempre acompanhado do seu amigo Felson (Ron Perlman).
Perambulando de volta da Terra Santa, os dois vão conhecendo a Peste Negra e, segundo a igreja, sua grande culpada: as bruxas. Depois de serem capturados e jogados em um calabouço, os dois aceitam uma última missão em nome Dele: levar uma menina acusada de bruxaria até um monastério onde ela seria julgada. Tudo o que o correto Behmen pede é um julgamento justo e sua espada de volta. Felson, por sua vez, quer ser absolvido da deserção. Com carta branca do Cardeal, os dois formam o grupo que vai levar a moça através de florestas escuras e penhascos. Coisa simples. Tão simples como montar a lista com a ordem em que cada um vai morrer e quem vai chegar até o final para a batalha climática.
Uma pena que um elenco tão bem escolhido, que conta ainda com Stephen Graham (o Al Capone de Boardwalk Empire), Robert Sheehan (o Nathan de Misfits) e Christopher Lee, seja desperdiçadi com uma historinha tão rasa e previsível. De bom sobram apenas algumas falas engraçadinhas para Ron Perlman, mas que são tão casuais que podem ser questionadas se combinam com o período em que estão inseridas.
E no meio de tanta escuridão e batalhas cheias de cortes rápidos, não dá sequer para dizer se a peruca de Nicolas Cage ficou estranha desta vez. Bem visível, porém, é a péssima computação gráfica utilizada, que tem cheiro de anos 80. Talvez se o filme tivesse sido lançado naquela época fizesse mais sentido. Hoje em dia, só levanta dúvidas sobre os critérios que levam Cage a entrar nos projetos.

Não Deixe Entrar!!

Owen (Kodi Smit-McPhee) é um garoto solitário, que vive com a mãe e é sempre provocado pelos valentões da escola. Um dia ele conhece, perto de sua casa, Abby (Chloe Moretz). Sempre nas sombras, ela aos poucos de aproxima de Owen e logo se tornam amigos. Só que Abby possui um segredo: ela é muito mais velha que sua aparência indica e necessita de sangue para sobreviver. Para consegui-lo, seu pai (Richard Jenkins) realiza assassinatos na surdina, de forma a retirar o sangue das vítimas e levá-lo para Abby.
Algumas refilmagens hollywoodianas acontecem por motivos comerciais e outras por uma total preguiça do povo americano de ler legendas em filmes estrangeiros.

Baseado no recente terror sueco, Deixe Ela Entrar, sucesso junto a crítica e público que teve a oportunidade de assisti-lo, esse exemplar da terra do Tio Sam foi produzido a toque de caixa, mas não deixou por menos e o resultado é animador.

É o que se nota, por exemplo, logo no início, quando o espectador vai ser capturado por uma trilha incidental assustadora do premiado Michael Giacchino, de filmes como Up-Altas Aventuras, Star Treck e até do famoso seriado Lost.

Com cenas de abertura reveladoras apenas o suficiente para deixar você intrigado, o roteiro volta no tempo para que se conheça um pouco do jovem de 12 anos que vem comendo o pão que o diabo amassou na mão de colegas mais velhos na escola. Ou seja, para bom entendedor, uma palavra da atualidade basta:bullying.

Filho de pais recém separados, Owen (Kodi Smit-McPhee) é pura angústia, dotado de hábitos estranhos e uma sinistra sede de vingança. É quando entra em cena a misteriosa vizinha Abby , de idade parecida, que anda descalça na neve, é reservada e provoca nele uma imediata identificação.

Certo de que está diante de alguém especial, o menino até fica confuso quando ela diz "não sou uma garota", mas o flerte com esse mistério exerce nele uma forte atração. E o que começou como uma amizade fraterna, torna-se a mais pura cumplicidade de atos inimagináveis.

Embora aborde o tema vampirismo, Matt Reeves não cai na vala comum e enfia um estaca na modinha, apresentando um roteiro bem construído e conduzido, levemente não linear, que junta a fome com a vontade de comer, representados pelo desejo de ser amado e de beber sangue.

O elenco conta também com o competente Richard Jenkins , num papel pra lá de enigmático, tocante, que vai se descortinando, e ainda Elias Koteas (sempre preciso) na pele de um policial que investiga as mortes que acontecem no local.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Zé Colméia- Doce Diversão!


Sinopse: O parque Jellystone, casa de Zé Colmeia (Dan Akroyd) e Catatau (Justin Timberlake), há dez anos não traz lucros. Devido a isto, o prefeito Brown (Andrew Daly) pretende fechá-lo e vender suas terras, de forma a incentivar sua campanha para governador. Ao saber disto, Zé Colmeia e Catatau unem forças com o guarda Smith (Tom Cavanagh) e Rachel (Anna Faris), uma cineasta que está rodando um documentário no parque, na tentativa de encontrar uma saída para salvar Jellystone.

Zé Colmeia nunca foi, digamos assim, o charme em pele de urso e, ainda por cima, sempre teve um jeitão meio egoísta. Em contrapartida, seu eterno parceiro, o pequeno Catatau sempre ocupou um lugar especial no imaginário das crianças, que se divertiam com as trapaças do amigo comilão para cima do guarda Smith/Chico.O desenhos animados fizeram, ou ainda fazem, parte da vida de muita gente. Alguns deles conseguem o mérito de atravessar gerações devido ao seu conteúdo, charme, qualidade técnica e também a simpatia de seus personagens, entre outras razões. 
Agora, a dupla chega nos cinemas em Zé Colmeia – O Filme, produção que mistura atores reais com computação gráfica e resultou num divertimento legal para a família.              
Repleto de frases feitas para destacar o conflito do personagem principal (“O gênio não duvida de seus instintos”) ou tocar no ecologicamente correto (“O mundo precisa do contato com a natureza”), o ponto negativo vai para um piada de mau gosto, comparando como se mede a febre nos animais e nos seres humanos.

Aliás, foi difícil também entender como o roteiro coloca uma ambientalista (Anna Faris irreconhecível) organizando uma festa regada a música e fogos de artifício (!?) num local que ela quer proteger. Falando em ritmo, e seguindo a tendência das produções que visam pais e filhos, trataram de arrumar um espaço para o clássico "Don’t Stop Believin’", do grupo Journey, e tem um som do Weezer também.

Apesar de algumas pequenas falhas na integração entre atores e animação (Smith olha para o lugar errado durante um abraço do Zé), o resultado final não compromete a diversão, concentrada mais para o fim.

Assim, Zé Colmeia – O Filme, diferente de seu personagem, está longe de entrar para a galeria dos inesquecíveis, mas ainda tem um gostinho e pode ser considerada uma doce diversão.


Brasil mais Animado do que Nunca

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Sinopse: Stress é um empresário que sempre pensa em novas formas de enriquecer. Relax é um diretor de cinema, que sempre tenta convencer Stress a investir em seus projetos. Um dia Relax propõe que eles encontrem o grande jequitibá rosa, a árvore mais antiga do Brasil. Stress gosta da ideia, pois logo vê a possibilidade de ganhar dinheiro vendendo ingressos para visitá-la. Só que a dupla não tem a menor ideia de onde ela esteja. Desta forma, partem em viagem pelo Brasil dispostos a encontrá-la.
No papel, a ideia de Brasil Animado até é boa. Aproveitar a extensa e diversificada cultura brasileira em um longa-metragem de animação, no intuito de exaltar o que há de melhor no país. Sem denúncias ou problemas, só o que faz o brasileiro ter orgulho do país onde vive. Uma tentativa de levantar a auto-estima nacional, usando para tanto belezas naturais e criações do povo brasileiro, em uma história que atraia as crianças e sirva de ensinamento a elas, sobre a geografia e a história do Brasil. O problema é que, na prática, esta ideia não funciona.

Não funciona muito devido ao didatismo adotado pela diretora Mariana Caltabiano. É nítida a intenção de mesclar entretenimento com educação, de forma a ensinar crianças e adultos sobre fatos importantes relacionados ao Brasil. Só que, em vários momentos, os personagens simplesmente param o que fazem para dar explicações. É quase como se fosse uma aula, dada por segundos mas o suficiente para cansar. Como acontecem muitas vezes ao longo da história, às vezes de forma abrupta, a sensação piora cada vez mais no decorrer do filme

 
No fim das contas, Brasil Animado é um grande guia turístico dos principais pontos do Brasil. Bem intencionado, mas cansativo demais devido ao seu didatismo e à aposta incessante no conflito cultura x dinheiro, personificada nos personagens Relax e Stress, como se não fosse possível uma combinação entre estes interesses. Por mais que tal atitude tenha sido tomada para facilitar a compreensão dos pequenos, a repetição da mesma piada é mais um dos vários problemas do filme.

A Morte e Vida de Charlie



Os irmãos Charlie (Zac Efron) e Sam (Charlie Tahan) formavam uma dupla e tanto, mas um trágico acidente os separou. Apesar disso, Charlie conseguiu manter contato com ele após a morte e tornou-se um cara estranho e recluso, abandonando seu futuro para trabalhar no cemitério da pequena cidade. Anos mais tarde, Charlie reencontra uma jovem da escola (Amanda Crew) e passa a sentir por ela uma forte atração. Agora, ele precisa decidir entre manter a promessa que fez ao irmão de nunca mais o abandonar, ou seguir o desejo de seu próprio coração e dar um novo rumo para a sua vida. 
Se você achou o título do filme meio esdrúxulo, não se espante e saiba que estás diante de mais um longa tratando de um tema recorrente nos últimos tempos no cinema nacional e, pelo visto, internacional: o espiritismo.

Baseado no livro homônimo do jornalista Ben Sherwood (atual presidente da ABC News), a história romântica conta sobre a forte ligação entre dois irmãos, vítimas de um grave acidente, que resultou no falecimento do pequeno Sam (Charlie Tahan) e deu para Charlie (Zac Efron) a capacidade ver os espíritos.

Contudo, devido ao trauma de abandono dos dois, Charlie promete ao irmão que nunca irá deixá-lo e terá um rotina com ele como se estivesse vivo, enterrando seu futuro promissor nos estudos e a possível vida de campeão na vela. Só que o tempo passou e anos mais tarde, trabalhando como zelador no cemitério da cidade, o jovem recluso acaba se encantando pela velejadora Tess (Amanda Crew), que deve se ausentar por um grande período. 


Tendo como pano de fundo a questão familiar e a dificuldade do encontro dos corações amantes, o conflito do protagonista passa a ser em relação ao mundo material e o espiritual, fazendo com que o filme transite pelo tema vida após a morte de maneira sensível em alguns momentos, mas surreal em muitos outros. 
Se por um lado pode conseguir estabelecer alguma conexão com o público em geral nas horas em que o pequeno Sam está “presente”, em outro, vai até surpreender, mas bota tudo a perder ao carregar demais na tinta, inserindo na trama coisas exageradas e até ridículas, como “uma luz” sinalizadora em alto mar, diante de uma situação limite.

X-Men: First Class



Depois de uma certa dúvida deixada no ar ainda nesta semana, a Twentieth Century Fox confirma Matthew Vaughn (Nem tudo é o que Parece) na direção de X-Men; First Class e mais, marca a data de estreia para 3 de junho de 2011.

Embora o elenco ainda não tenha sido anunciado, o estúdio já avisa que vai rodar neste verão. Bryan Singer, que concebeu a história e dirigiu os dois primeiros filmes, vai atuar na produção ao lado de Lauren Shuler Donner e Simon Kinberg.

“Sou fã de Matthew e ele tem uma mão boa para lidar com múltiplos personagens e histórias, além de gostar do universo dos X-Men. Sinto que a combinação desta história com a visão dele resultará num X-Men excitante e original”, disse Singer.

Os quatro filmes da franquia, incluindo X-Men-Wolverine renderam até hoje US$ 1,53 bilhões ao redor do 

2011 é o ano dos super-heróis nas telas de cinema. Afinal de contas, o público poderá conferir as aventuras do Laterna VerdeThor, Capitão América, Besouro Verde e também dos X-Men. O grupo mutante estará de volta em X-Men- First Class, que trará o início das atividades da Escola para Jovens Superdotados do professor Charles Xavier. É exatamente ela que dá o tom no primeiro cartaz divulgado, o qual você confere a lado;


O Turista



Sinopse;Durante sua viagem de trem com destino, um homem é abordado por uma mulher misteriosa (Angelina Jolie) que o convida para passar o fim de semana com ela. Seduzido por sua beleza, ele aceita e acaba apaixonando-se perdidamente. Pouco tempo depois, ele descobre que na verdade ela o está manipulando, fazendo de conta que ele é seu marido, Anthony Zimmer, um homem caçado por assassinos profissionais e perseguido pela polícia. No entanto, mesmo sabendo que ela mentiu a respeito das pessoas que estão atrás de ambos, ele daria tudo - talvez sua própria vida - para tê-la novamente em seus braços.


Esse filme lembra alguns filmes produzidos nos anos 50 e 60, onde o cenário europeu era um personagem da história. Charmoso e bem atuado, com poucas e criativas cenas de ação. Mais a promissora parceria entre Depp e Jolie acaba sendo o grande defeito de O Turista diante da total ausência de química entre os atores.


Estrelado por dois astros do cinema mundial, Johnny Depp e Angelia Jolie, O Turista aterrisa nos cinemas brasileiros com a mala cheia de boas intenções e pode se sair bem por aqui, apesar do fracasso nas bilheterias americanas.
No estilo das novelas nacionais, o longa começa em Paris onde Elise (Jolie) é apresentada para o espectador como alguém que está sendo seguida, vigiada por câmeras, e aí um humor rasteiro entra logo em cena quando fecham um close noderrière da atriz.

Passada a bobagem, a história começa de verdade quando ela recebe uma carta de Alexander Pearce, orientando que viaje para Veneza e, durante o percurso, escolha alguém que possa se parecer com ele, que tem rosto desconhecido depois de inúmeras plásticas, e está sendo procurado pelo agente da Scotland Yard John Acheson (Paul Betthany) por crime financeiro. De quebra, ele ainda tem um mafioso (Steven Berkoff) no seu encalço.

Com esta bagagem de conflitos, que dá de sobra para uma bela história de gato e rato, o roteiro coloca Frank Tupelo (Johnny Depp) como a escolha de Elise dentro do trem. E apesar de um começo com diálogos sofríveis entre os dois, a trama pega embalo quando eles, já em Veneza, vão para o mesmo hotel e quarto.
Antes que os mais afoitos pensem que "a noite vai ser boa", deste ponto em diante começam situações que vão mesclando humor e pequenas doses de ação, protagonizadas pela dupla. 

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Foto que circula de Renesmee é Falsa!!!



Depois da foto de A Saga Crepúsculo-Amanhecer Parte 1 que mostra Bella e Edward consumando seu casamento...

Nada mais justo que caia na rede a primeira imagem do fruto desse amor, Renesmee...

Acontece que a foto que está circulando hoje da atriz-mirim Mackenzie Foy não é do filme, e sim de um ensaio para uma marca de roupas.
A única imagem nova divulgada de Amanhecer - Parte 1 é o logo com o título.
The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 1 chega aos cinemas em 18 de novembro. The Twilight Saga: Breaking Dawn - Part 2 em 16 de novembro de 2012. Bill Condon dirige ambos