
Apesar disso, eu assisti ao filme numa sala enorme de Atlanta, sozinho e ainda pude levar os óculos 3D para casa (mesmo porque nem tinha ninguém para recebê-lo). Mas não foi uma má experiência para mim que mal conhecia o jovem astro teen. Quem não sai o admirando, ao menos o respeita.
O menino tem um verdadeiro talento natural e teve toda sua infância precoce registrada por câmeras, onde transparece sua naturalidade, encanto (ele é mesmo simpático, fotogênico, e revela o tempo todo um comportamento bem de acordo com sua idade, até mesmo infantil para quem já esta chegando aos 16 anos).
O filme é também a história de como ele foi descoberto, foi promovido e acabou se tornando o único ídolo teen que não pertence a uma superorganização como a Disney .
Justin é canadense e nasceu de uma mãe adolescente (por sinal feia) e um pai jovem que os deixou (ele chega a aparecer num show chorando ao ver o filho, mas aparece pouco, seu lugar ocupado pelos avós).
Desde pequeno revelou jeito para a música e muito cedo se tornou um notável baterista. Como era uma criança bonita e metida, começou a cantar e se apresentar às vezes mesmo nas ruas (e chega a ser ridículo ele ter perdido um concurso para uma hoje desconhecida, assim como parece absurdo ter perdido o Grammy há poucos dias).

Está tudo aqui profusamente ilustrado, com a presença também de Usher, seu padrinho oficial, do Jaden Smith, que aparece no show, os pais deles são vistos bem rapidamente apenas.
O que não falta é Justin de tudo que é maneira, na cidade natal, na sua casa comum, no quarto que ele tem que arrumar, com os velhos colegas de escola, ou seja, sempre tentando se mostrar que é um adolescente como os outros, só que ainda mais controlado porque tem que estudar em casa ou na estrada.

Será que ele aprendeu a lição? O filme mostra a influência positiva da professora de voz que tenta lhe dar lições de vida, a presença religiosa na família (o que é bem forte), construindo uma imagem de bom moço.
O que fica claro neste bom documentário é que não se trata de um astro construído de mentira. Suas músicas são descartáveis, mas não ofensivas, assim como todo o show competente. Se faz sucesso é porque merece e parece ter ainda um futuro promissor.
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